A Princesa é Má (Novel) - Capítulo 36

Felizmente, Cage sabia a localização da mãe de Leona, as lembranças de Espera.

Elas estavam na sala ao lado da sala onde Leona tinha originalmente ficado.

‘Se eu soubesse que estaria tão perto, teria vindo imediatamente.’

Infelizmente, onde é mais fácil encontrar?

Se fosse aquele palácio distante, teria sido difícil vir assim.

“Vou esperar na frente por você.”

“O quê? Você não vem?”

“Sim.”

Cage dispensou Leona e apontou para a porta que estava firmemente fechada.

“Barreira. Ninguém pode entrar, exceto parentes.”

“Aha.”

Quando olhei de perto, havia uma barreira fina.

Não era muito poderosa porque era simplesmente uma barreira que impedia a entrada, mas a sofisticação disso era incrível.

A fórmula era mais complicada do que o limite do vitral que vimos antes.

‘Quem diabos fez isso?’

“Ah, não vou demorar. Isso é tudo.”

No entanto, a curiosidade poderia ser resolvida mais tarde.

Leona despediu de Cage brevemente e então agarrou a maçaneta.

Antes que ela girasse a maçaneta.

– Clack.

Estranhamente, seu coração disparou.

‘Por quê? Por quê…’

‘De jeito nenhum, é porque pensei que não conseguiria entrar?’

‘Se apenas parentes pudessem entrar, talvez eu não consiga entrar, tenho uma alma.’

Leona girou a maçaneta, sentindo seu coração batendo tão rápido que quase podia pular para fora.

– Click.

A porta se abriu.

Ao mesmo tempo, o vento soprava forte.

Leona fechou os olhos lentamente e ergueu as pálpebras bem devagar.

O quarto era simples.

Uma pequena sala com um tapete velho.

Havia apenas uma pequena mesa, uma pequena cadeira, uma pequena cama, vários livros e um pilha de roupas.

As cortinas brancas semitransparentes que envolvem a janela entreaberta balançavam.

Leona, cujos olhos se espalharam com um olhar estranho, foi lentamente em direção à mesa.

Havia um bloco de notas sobre a mesa.

Assim que Leona estendeu a mão para seu caderno, houve outra explosão.

– Ressoa!

As páginas voaram todas de uma vez e…

[ 1º de outubro de 421
Parece que a criança está morta…]

Eu encontrei um diário…

* * * * *

Leona se sentou na cadeira.

Ela respirou calmamente e lentamente virou as páginas do diário.

[ 2 de março de 421

Eu não estava me sentindo bem por alguns dias, então um médico veio. Depois de um longo exame, ele me disse que estava grávida. O que quer dizer que eu tenho um bebê? Eu vou ser mãe? Ainda não consigo acreditar. O que Sua Majestade diria?]

‘Ela tinha um relacionamento ruim com o imperador.’

Leona pensou e silenciosamente saltou para a próxima página.

[ 29 de março de 421

Estou com dor de barriga. Eu não consigo digerir. Lynn me trouxe mingau de arroz, mas eu vomitei tudo assim que eu comi. Não há nada para comer. Estou cansada. Eu quero que isso pare.]

[ 7 de abril de 421
Eu sinto falta da minha mãe. O que ela teria me dito se estivesse viva?]

[ 1 de maio de 421
Estou com pressão alta.]

[ 2 de maio de 421
Isso dói. Eu quero morrer.]

A mão que segurava a página tremia.

‘É porque é a primeira vez que vejo a dor do parto dos humanos escrito de forma triste?’

‘Ou é porque a dor de ser mãe deste corpo é perturbadora?’

Eu não poderia dizer com certeza de qualquer maneira.

[ 4 de maio de 421

Eu não teria ficado tão doente se não estivesse grávida. Eu gostaria de não ter nenhuma criança. Não mereço ser mãe.]

As pálpebras finas de Leona lentamente fecharam e abriram.

Eu entendo.

Eu entendo como os humanos que são pegos em uma gravidez indesejada querem desistir de seus filhos.

Sim, então não deveria ser um problema.

Lembro-me deles me deixando no beco há mais de 300 anos.

Eles realmente se sentiam assim ou desejavam não me ter?

‘É por isso que você me deixou para trás?’

… Leona mordeu os lábios.

Meus sentimentos como ser humano que pensei ter abandonado há muito tempo atrás veio e fez cócegas no final do meu pescoço.

[ 8 de julho de 421

Me sinto muito melhor, dormi melhor e comi melhor do que antes. E hoje, eu ouvi que a criança era uma menina. Eu gostaria que ela fosse uma criança que se parecesse comigo, e não com Sua Majestade. Amanhã falaremos sobre o nome da criança.]

[ 11 de julho de 421

Quando vi Sua Majestade, lembro-me dele ver meu cabelo cacheado bagunçado e de dizer que eu parecia um jovem leão. Talvez seja por isso que a chamamos de Leona.
Leona…
O nome da criança foi decidido.]

‘O quê?’

Leona esfregou os olhos.

Mas o que foi visto permaneceu inalterado.

‘Que tipo de nome é meu nome?’

‘Mas por que o imperador fingiu ter me dado meu nome então?’

‘Havia algo entre vocês dois?’

Pensei em perguntar a ele mais tarde, porque deve haver uma razão para sua personalidade, mas isso era algo em que pensar mais tarde.

Leona leu calmamente a próxima página.

[ 21 de agosto de 421

Estou com dor na barriga. Dói como se fosse rasgar. Eu fui examinada, mas não há problema. Mas por que dói tanto?]

[ 1 de setembro de 421

Fiquei inconsciente por 2 dias, dói, é muito difícil. Por que deveria ser tão difícil?
Eu quero voltar no tempo e voltar para quando eu era a única no corpo.]

Definitivamente não era minha história, mas parecia que você estava falando sobre mim.

Meu coração doeu.

[ 1 de outubro de 421

Descobri o motivo de estar doente…]

Leona leu a frase a seguir lentamente.

[… a criança parece estar morta.]

[ 8 de outubro de 421

É por minha causa, que senti o vazio da alma da criança. Porque eu odiava a criança. Minha filha morreu por minha causa. Eu matei ela. É tudo minha culpa.]

Não, não é culpa da Imperatriz.

Não havia alma no corpo porque não correspondia à vontade de Deus.

Em primeiro lugar, a alma não selecionada permeou e desapareceu naturalmente.

Portanto, não é culpa da Imperatriz.

Mas…

[ 11 de outubro de 421

Baby… Eu não quis dizer isso quando disse que gostaria que você não estivesse aqui. Eu sinto muito. Eu sinto muito. Então você não pode voltar? É minha culpa.]

Depois disso, várias palavras semelhantes foram escritas.

“Me desculpe, me desculpe, eu nunca quis dizer isso…”

‘Tenho certeza que a Imperatriz sabia que não era culpa dela, mas por que ela está culpando a si mesma?’

Ela ficou doente por muito tempo por causa de sua filha.

‘Para que você pudesse viver tranquilamente. Por quê?’

[ 15 de outubro de 421

Se eu a tivesse considerado uma bênção, você não teria me deixado, não é? Não eu não deveria ter incomodado você, não é? Me desculpe, me desculpe. Desculpa sua mãe também não gosto de minha mãe.]

‘Isso dói.’

A área ao redor do meu estômago está doendo novamente.

‘Por que é tão doloroso aqui?’

‘E por que minha boca está tão seca?’

“Eu preciso ler mais um pouco.”

Não havia mais nada para ver, desde que a princesa soubesse que a alma do corpo estava morta.

Do jeito que está agora, bastava viver fingindo ser Leona.

Fingindo ser a filha do imperador e a pobre criança que a perdeu
mãe.

‘Eu sou uma bruxa má, então posso viver assim.’

Não deve ser um problema enganar os humanos.

“Oh cara, sério.”

Leona deu um tapa na cabeça e bateu com a testa na mesa.

“Vamos ler mais uma página.”

“Uau.”

Leona respirou fundo e virou as páginas.

[ 31 de outubro de 421

Eu encontrei uma maneira de salvar minha filha.]

‘De jeito nenhum.’

O cabelo de Leona se arrepiou.

“A Imperatriz faleceu durante o parto. Ela era uma pessoa tão fraca naquela…”

Palavras que ouvi um dia.

Eu acreditava nisso naquela época.

Se meu palpite for verdade…

Passei a próxima página.

Então, um envelope pequeno e especial caiu.

Um envelope não lacrado.

Leona abriu lentamente o envelope e tirou o papel dobrado.

[ Olá pela primeira vez. Esta é Espera de Aslan. Por favor, me chame de Es confortavelmente. ]

Era uma carta para alguém.

[ A razão pela qual você veio aqui e abriu meu diário é porque você questionou minha vida. Você pode ter se perguntado por que sua alma entrou no corpo.]

A caligrafia da carta era mais limpa do que a escrita no diário.

Meu coração começou a bater mais rápido.

[ Não sei o seu rosto ou nome. Mas posso imaginar o quão solitária você deve ter sido, e como você deve ter ficado magoada ao ser convocada por este feitiço.]

Leona, sem saber, mordeu o lábio inferior com força.

A magia usada pela Imperatriz foi capturar os mais frágeis e alma impotente no mundo espiritual.

Fragilidade e impotência significam uma alma solitária, dura e sofrida.

[ Quão doloroso tem sido por muito tempo? Foi muito difícil vir aqui?]

‘Não, eu não estava sozinha.’

‘Não foi difícil.’

‘Mas por quê.’

[ Agora você não está sozinha. Eu quero te dar uma família de presente.]*

Quem é você?

Quem é você para fingir que me conhece?

Quem é você para me dar uma família?

[ Eu não acho que você pegou emprestado o corpo da minha filha. Eu nem acho que te emprestei o corpo da filha. Você é apenas uma…]

‘Sou Alena, a bruxa.’

‘Eu não preciso de ninguém.’

[ Você é apenas Leona. Você já é minha filha.]

A palavra “filha” continuava aparecendo.

Eram apenas as letras escritas com tinta, e a tinta parecia penetrar no meu coração e solidificado.

[ Então, Leona. Você pode por favor ser minha filha? Leve-me como sua mãe. Eu imploro a você.]

Você nem sabe quem eu sou.

Você nem sabe como eu vivi.

Se não fosse por mim, o ducado estaria seguro e você não teria morreu assim.

Basta me culpar…

[ Seja feliz. Você nasceu para ser.]

Por que você está me deixando tão triste?

Por que você me faz parecer um humano?

Por quê…

[ Quero que você passe está vida feliz e se torne minha filha na próxima vida.]

Quem é sua filha?

Não vai funcionar.

Porque sou uma bruxa.

Então…!

[ Nessa hora, poderei amá-la e cuidar mais de você. Eu era uma mãe muito ruim.]

“Haaaaaah!”

‘É irritante! É irritante!’

[ Mas… eu realmente te amo.]

Leona desabou e começou a chorar.

Não sei por que estou chorando, mas achei que deveria chorar assim.

Para ser honesta, eu estava sozinha.

Eu estava tão cansada, exausta e queria parar.

Até meus pais me abandonaram, então pensei que não poderia ser amada.

Talvez seja por isso que aceitei a traição do passado.

Mas não quero fazer isso agora.

‘Já recebi muito amor.’

‘De uma mãe, que eu nunca conheci…’

[ P.S.: Eu realmente queria ver você usando roupas que eu mesma fiz. Eu espero que você as use se você não se importar.]

Leona abriu a caixa ao lado do diário.

Dentro da caixa havia um par de capas velhas cuidadosamente dobradas.

“Quem vai usar isso, é tudo velho.”

“Hmph!”

Leona a cheirou, ela puxou a capa e limpou-a.

“Não tenho escolha a não ser usar isso.”

Leona esticou os braços e vestiu a capa.

A capa era muito menor do que seu tamanho, talvez tenha sido feita com isso em mente.

Mas Leona não tirou.

“Espera…”

Leona olhou para o retrato de Espera pendurado na parede.

Você é uma grande mulher que salvou uma criança às custas de sua própria vida.

Mas não quero elogiar sua escolha.

Sua vida é tão preciosa quanto seu corpo.

Leona baixou lentamente o olhar e se encarou em um espelho de corpo inteiro.

Espera e ela não se parecem em nada.

Achei que ninguém saberia se eu não dissesse que era mãe-filha relação.

Mas…

“… Mamãe.”

Leona ficou bem na frente do espelho, esfregando os olhos vermelhos.

“É Leona.”

Cabelo branco, olhos vermelhos.

Bochechas rechonchudas e de tamanho pequeno, sem vestígios de Alena.

Agora eu tinha que admitir.

“Eu não sou mais uma bruxa.”

E eu tinha que viver.

“Serei feliz.”

Valorizando a vida que minha mãe deixou para trás para mim.

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*Sa-chan: gente… o Ursinho e a Melissa estão de prova que eu chorei mt nessa parte…

Sa-chan: Traduzi este capítulo com lágrimas nos olhos… e escorrendo… e caindo… e fungando…

Tradução: Sa-chan

Revisão: Sa-chan

Obrigada pela leitura. ^-^